Antes de Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro Bruno Fernandes, procurar a polícia para indicar um terreno onde supostamente o corpo de Eliza Samudio teria sido enterrado, o jovem já havia apresentado diferentes versões sobre o caso. Nesta sexta-feira (25), buscas foram feitas em um lote vago de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas os restos mortais não foram localizados. Desde a morte da ex-amante do atleta, ele apresentou ao menos sete relatos diferentes sobre o assassinato.
As versões se contradizem. Por vezes, ele acrescentou elementos, em outras, retomou relatos anteriores feitos a autoridades e chegou até mesmo a negar o que disse, alegando que teria sido pressionado pela polícia. Inicialmente, disse que o corpo teria sido esquartejado e jogado a cães, e os ossos concretados. Agora, quatro anos após a morte de Eliza, por querer dar o direito à mãe da jovem de enterrá-la dignamente, Rosa apresentou outra versão, com riqueza de detalhes. Mesmo depois de nada ter sido encontrado no novo local indicado pelo primo de Bruno, o advogado que acompanhou o rapaz em Minas diz que ele segue convicto desta última versão.
Na época do crime, Jorge Luiz Rosa era menor de idade. Por envolvimento na morte, ele cumpriu medida socioeducativa. Veja os diferentes relatos.
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