Um grupo de homossexuais, de vários grupos LGBT, foi recebido pelo delegado geral James Guerra nesta segunda-feira (21/07) para discutir a morte de Maciel Castro, que era mais conhecido como Makelly Castro, travesti que fazia programa a noite no Centro de Teresina e foi encontrada morta na sexta-feira passada, dia 18.
Eles reivindicam que a Polícia precisa dedicar-se mais para elucidar crimes como de Makelly, pois não é a primeira vítima. Há inclusive uma suspeita, por parte dos grupos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, de que existe um maníaco homofóbico atuando em Teresina, e que já teria matado mais outros sete homossexuais.
James Guerra disse que tudo que a Polícia puder fazer está fazendo e que já descobriram inclusive que, segundo os resultados dos exames feitos no corpo, ela morreu mesmo vítima de asfixia. O resultado completo e possíveis imagens de câmeras de segurança pelo local serão divulgadas ainda esta semana para facilitar as investigações.
Os Grupos Matizes e GPTrans se uniram à OAB para criação de uma comissão que vai acompanhar o Caso Makelly. Ela foi morta de maneira 'mecânica', isto é, alguém a sufocou, ou a enforcou, impedindo-a de respirar até a morte. Depois de morta foi levada para um local afastado da movimentação da cidade, no Distrito Industrial, zona Sul de Teresina, por volta das 5h da manhã. Pessoas próximas à Makelly estão sendo ouvidas e ajudando a Polícia nas investigações.
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