Na sessão plenária de hoje, a casa aprovou o regime de urgência para a votação do aumento, mas a oposição condenou o valor oferecido, que não chega a repor as perdas acumuladas com a inflação. Pelo projeto encaminhado pelo governo, o reajuste será fatiado, com a concessão de 3,5% retroativo a 1º de março e 2,81% a partir de novembro. Além de não recuperar o que os servidores perderam com a inflação dos últimos 12 meses, a reposição escalonada aumenta o prejuízo do funcionalismo.
“Quando a segunda parcela do reajuste for concedida, a inflação deste ano já terá corroído ainda mais o poder de compra dos servidores”, afirma Augusto Castro. Para o deputado, o governo Rui Costa tende a repetir o “mesmo tratamento ruim que seu antecessor, Jaques Wagner, deu aos funcionários públicos do Estado”. Augusto lembra que, em 2013, o então governador também concedeu reajuste inferior à inflação daquele ano, e igualmente parcelado em duas vezes. “Vale salientar que os gastos com o funcionalismo estão abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo informações que foram fornecidas pelo próprio secretário da Fazenda, Manoel Vitório, à Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia”, salienta o parlamentar.
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