O que seria uma terça-feira de simples formalidade para a saída de Emerson do Flamengo transformou-se em um dia de surpresas, queda-de-braço e um ponto de interrogação. Ou nem tanto. Apesar de a diretoria ter negado a segunda proposta, há certeza no empresário do jogador, e no próprio, que o negócio sairá. Mais cedo ou mais tarde.
No início da noite, mais uma novidade: em vez de Al-Ahli, o time que aguarda ansiosamente pelo atacante é o Al-Ain, também dos Emirados Árabes, onde joga Valdivia. Mas por que o nome divulgado por quase duas semanas foi equivocado?
- O Flamengo recebeu um papel timbrado da empresa do Reinaldo Pitta. Não sei qual é o clube, mas houve a proposta – disse o vice de futebol, Marcos Braz.
O Sheik soube da negativa do Flamengo quando deixava o gramado, na tarde desta terça-feira, no Ninho do Urubu. Enquanto conversava com amigos, ouviu Braz dizer à imprensa que não seria vendido. Ficou atônito, quase imóvel porque julgou que o clube havia rompido um acordo verbal estabelecido no dia anterior.
Os valores divergem em torno de R$ 1 milhão. O Flamengo quer pelo menos R$ 6 milhões, e os árabes chegam no máximo a R$ 5 milhões. Na noite desta terça-feira, Emerson estará concentrado com os companheiros visando à partida de quinta contra o Cruzeiro, no Maracanã. O jogo seria a despedida dele. Agora, pode ser apenas mais um.
(Globo Esporte)
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