A brasileira Iara Lee, que se está retida na prisão de El'A, em Be'er Sheva, em Israel, afirmou, nesta terça-feira, ao encarregado de negócios da embaixada do Brasil em Israel, que as autoridades israelenses não permitiram que ela entrasse ontem em contato com a embaixada do Brasil. A cineasta disse ainda que suas bagagens e passaportes (brasileiro e americano) continuavam retidos por Israel.
Iara, que mora nos Estados Unidos, estava em uma das embarcações da flotilha que seguiria para Gaza atacadas por soldados israelenses na madrugada de segunda-feira. Após ser localizada, ela não quis deixar o país voluntariamente e foi encaminhada para uma prisão onde aguarda para ser deportada.
De acordo com a embaixada, Iara disse que está bem de saúde e que recebe na prisão alimentos e vestimentas adequadas. Por meio do telefone celular do encarregado de negócios da embaixada do Brasil, ela tentou contato com membros de sua família e deixou recado para uma das irmãs que mora em Nova York.
A cineasta disse ao diplomata do Brasil que as autoridades israelenses exigiram, como condição para a sua libertação, que ela assinasse termo declarando ter entrado ilegalmente em Israel. A brasileira informou que não pretende assinar o documento, uma vez que foi presa pelas forças israelenses em águas internacionais.
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