A ameaça de ataque terrorista não passou de uma sombra, tampouco foi concretizada a possibilidade de um erro comprometedor do árbitro brasileiro Carlos Eugênio Simon. Diante deste cenário, Inglaterra e Estados Unidos empataram em 1 a 1 no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, em jogo válido pela rodada de abertura do Grupo C da Copa do Mundo. Se o juiz não falhou, o mesmo não pode ser dito de Green, goleiro da Inglaterra, que cometeu erro decisivo.
A Inglaterra começou o jogo com a marca da objetividade, traço de Fábio Cappello, seu treinador. Logo aos quatro minutos, uma boa triangulação entre Rooney, Heskey e Gerrard terminou com um bonito gol deste último. Passado o susto inicial, os Estados Unidos adotaram sólida postura defensiva e tentaram sair ao ataque.
O paredão norte-americano erguido pelo técnico Bob Bradley trouxe muitas dificuldades para o English Team. O primeiro tempo inglês foi marcado por atuação apagadíssima de Lampard, astro do Chelsea, e tentativas de descidas de Glen Johnson, que não resultaram em nenhum lance de perigo. Rooney? Pouco tocou na bola.
Os norte-americanos, por sua vez, tentavam insistentemente usar de tradicional arma de seus colonizadores. Com percentual mais alto de posse de bola, os Estados Unidos levantaram inúmeras bolas à área inglesa. O grandalhão Altidore, do Hull City, esteve próximo de marcar por duas vezes.
Por ironia, não foi pelo alto que veio o gol de empate. Em chute absolutamente despretensioso, Dempsey, de bem longe, chutou e o goleiro Green empurrou para dentro da rede. Um frangaço que nem a Jabulani - bola oficial da Copa - perdoaria.
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