É comum ouvirmos dizer que o Campeonato Brasileiro é a competição mais equilibrada do mundo. Mais corriqueiro ainda é o título de país do futebol para o Brasil. Mas na Copa do Mundo não parece que essas máximas têm muito efeito. Ligas como as das Coreias do Norte e do Sul, África do Sul, Chile, Honduras e Nova Zelândia, entre outras inexpressivas, terão mais representantes na Copa do Mundo do que o Brasileirão.
Mas isso não quer dizer que nosso campeonato nacional esteja em baixa. O fato, apesar de curioso, engana de certo modo. Isso porque os times brasileiros cederam jogadores para quatro seleções, sendo três para a brasileira: Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile. Robinho, do Santos, Gilberto, do Cruzeiro, e Kléberson, do Flamengo, estão treinando sob o comando de Dunga. O zagueiro Cáceres, do Atlético-MG, está com a seleção paraguaia; Loco Abreu, do Botafogo, com a uruguaia; e Gonzalo Fierro, do Flamengo, com a chilena.
Já essas outras ligas mais fracas cederam apenas para suas próprias seleções. À exceção do futebol chileno, que tem um trio de uruguaios na Celeste e outro jogador no grupo hondurenho.
O campeonato que mais cedeu jogadores à Copa foi o inglês. Disparado na liderança, com 114 jogadores, é seguido de longe pela liga alemã, com 84. Logo atrás vem o campeonato italiano, com 79, e o espanhol, com 61. Curiosamente, apenas um brasileiro que vai para a Copa atua no futebol inglês: o goleiro, que ainda por cima é reserva, Gomes.
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