O PMDB oficializou neste sábado (12) durante a convenção nacional do partido a candidatura do deputado Michel Temer (SP) a vice na chapa da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Foi derrotada a ala do partido liderada pelo senador Pedro Simon (RS) que defendia candidatura própria à sucessão presidencial. Temer obteve 560 dos 660 votos apurados.
No total, participaram da votação 473 peemedebistas. Houve mais votos do que votantes porque alguns convencionais têm direito a mais de um voto. Cada delegado do partido tem direito a um voto. Se for deputado, tem direito a mais um. Se for presidente de diretório estadual, a mais um. O presidente do partido também tem um voto extra. Temer, por exemplo, pode votar três vezes por ser delegado, deputado e presidente do partido.
Os convencionais começaram a depositar as cédulas às 9h deste sábado e a votação foi encerrada às 15h. Eles tiveram que optar por uma das duas cédulas disponíveis: uma que trazia a opção de ratificar Temer como vice e outra que continha o nome dos dois membros do partido que pleiteavam concorrer à Presidência pelo PMDB.
Disputavam a indicação do PMDB para a disputa presidencial o ex-governador do Paraná Roberto Requião e Antônio Pedreira, do PMDB do Distrito Federal. A segunda cédula trazia um espaço para indicar qual dos dois deveria ser o candidato do partido em caso de candidatura própria.
Durante discurso antes da apuração dos votos, Michel Temer defendeu “unidade e equilíbrio” no partido. "Hoje o PMDB é o PMDB da unificação, da coligação, do equilíbrio, que sabe que ao disputar o cargo não vai servir a si apenas, mas ao país”, disse.
Temer afirmou ainda que na condição de vice na chapa de Dilma, o PMDB não vai se limitar a participar do governo, e sim governar o Brasil. Ele disse ainda que o partido não vai apenas fazer parte do governo e sim governar o país.
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