A credenciadora de cartões de crédito Redecard trocou 232 mil máquinas de captura de informações dos plásticos, quando começaram a amadurecer as discussões sobre a autorregulação do setor, ainda no ano passado. “Trocamos 232 mil POS de um total de 1 milhão”, afirma Roberto Medeiros(foto), presidente da Redecard. “Essas novas máquinas têm maior capacidade de armazenamento e processamento de informações.”
A Redecard investiu R$ 136 milhões em todo o ano passado, parte disso na substituição dos equipamentos destinados aos varejistas. “Começamos por redimensionar o centro de processamento de dados para receber operações das novas bandeiras com a Visa, além de contratarmos mais pessoas no Norte e Nordeste”, enumera o executivo.
Em março, a companhia iniciou o processo para o licenciamento e para captura dos cartões da bandeira Visa em toda a sua rede a partir de 1º de julho. Desta forma, juntou a Visa ao seu portfólio de bandeiras, que inclui MasterCard, Mastercard Maestro, Diners, Aura, Ticket, Sodexo, Sapore, Planvale, Nutricash, Green Card, Verocheque, Cabal Vale, Sorocred, BNB Clube, Valecard e Discover.
No final do trimestre, a Redecard começou a distribuir uma nova geração de maquininhas, que fazem captura eletrônica de transações financeiras e possibilitam a exibição de vídeos em alta definição nos seus visores.A empresa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 352,6 milhões, com crescimento de 11,2% sobre o mesmo período do ano passado. A margem líquida foi de 43,7%, um pouco abaixo dos 44,5% dos mesmos meses de 2009. A receita operacional líquida fechou os três primeiros meses do ano em R$ 805,9 milhões, apresentando uma alta de 13,1% na comparação trimestral.
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