segunda-feira, 14 de junho de 2010

Seleção Brasileira: Último treino para acabar com maldição


O último treino oficial da Seleção Brasileira antes da estreia na Copa do Mundo diante da Coreia do Norte, às 15h30, no estádio Ellis Park, em Johannesburgo, ocorre nesta segunda-feira. Além de definir os detalhes finais para o confronto e fazer o reconhecimento do gramado, o técnico Dunga espera acabar com uma incômoda escrita: os cortes por lesões.

A história da Seleção Brasileira, desde a Copa do Mundo de 1970 até a última, em 2006, na Alemanha, está marcada por baixas no elenco antes da primeira partida. A única exceção ocorreu em 1990, na Itália. O volante Edmílson foi o último cortado. Ainda em Weggis, na Suiça, concentração brasileira na ocasião, o jogador sofreu uma lesão no menisco lateral do joelho direito. O volante Mineiro, do São Paulo, foi convocado para o seu lugar.

Em caso de corte, a Fifa estabelece o prazo limite de 24 horas para a inscrição de um novo jogador. A lista de suplentes imediatos entregues pela comissão técnica após a convocação oficial conta com sete nomes: Alex (Chelsea-ING), Marcelo (Real Madrid-ESP), Sandro (Internacional-RS), Paulo Henrique Ganso (Santos), Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE), Ronaldinho Gaúcho (Milan-ITA) e Diego Tardelli (Atlético-MG). No entanto, o escolhido para substituir um machucado não precisa estar nesta relação.

Entre os 16 cortes nas últimas dez edições da Copa do Mundo, o caso mais inusitado é o do zagueiro Mozer, ex-Flamengo e Benfica (POR). O defensor foi convocado para três Copas, mas participou de apenas uma, em 1990. Em 1986, acabou sendo cortado e deu lugar a Mauro Galvão. Se não bastasse o azar, o jogador se lesionou novamente semanas antes do início da Copa de 1994, nos Estados Undios, e abriu a vaga para Márcio Santos.

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