quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Programa Minha Casa, Minha Vida atende 199 famílias em Jequié


O marteleteiro (perfurador de asfalto) David Moreira, 48 anos, se despede da época de aperto como inquilino. Durante nove anos, o profissional assumiu uma despesa mensal de R$ 230, somando aluguel, água e luz. Sem obra na região, a alternativa para o trabalhador era vender uns doces na janela de casa. A história de Seu Moreira e de mais 198 famílias de Jequié mudou para melhor. Eles são os primeiros atendidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida no município de Jequié, no sudoeste baiano, a 390 quilômetros de Salvador.

Por meio do programa, as famílias com renda entre zero a três salários mínimos vão financiar, durante dez anos, as unidades construídas no bairro Jequiezinho, comprometendo apenas 10% do salário. Os imóveis possuem 37 metros quadrados, com dois quartos, cozinha, sala, além de área de serviço. Seis casas são adaptadas para pessoas portadoras de deficiência física.

“Durante oito meses, ajudei a construir minha futura casa. Esse sofrimento de aluguel, eu, graças a Deus, não vou passar mais. Hoje, eu tenho minha casa e meu teto”, disse Moreira. Para a construção do Residencial Jardim Eldorado, inaugurado nesta terça-feira (28), foram investidos mais de R$ 7 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

De acordo com o superintendente regional da Caixa, Paulo Nery, o empreendimento é o primeiro a ser entregue na cidade, com previsão de construção de mais 500 unidades habitacionais. “A Bahia é a grande campeã em contratação do programa. Essas unidades foram construídas a um preço unitário de R$ 37 mil. As pessoas que ganham um salário mínimo vão assumir o compromisso de pagar R$ 51 por mês. Após dez anos, é concluído o financiamento e a pessoa adquire seu imóvel, empregando apenas R$ 6 mil”, esclarece Nery.

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