O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) aprovou, nesta sexta-feira (1), a ampliação em R$ 7 milhões dos gastos de campanha do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), e da chapa mojaritária composta ainda pelos candidatos ao Senado, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), e o vice Otto Alencar (PP).
No início, a previsão de gastos da campanha petista era de R$ 26 milhões, atrás dos gastos previstos pelo campanha de Geddel Vieira Lima (PMDB), estimados em R$ 30 milhões. No julgamento, o TRE atendeu ao pedido da coligaçao de Wagner apenas no desempate. Seis juízes se dividiram na decisão, e o voto decisivo coube ao presidente do TRE, o desembargador Mário Alberto Simões Hirs.
O coordenador executivo da campanha petista, Cezar Lisboa, disse que "tivemos planejamento de uma campanha com estrutura mais limpa. Mas a campanha foi tomando mais fôlego, mais corpo e fomos conseguindo dinheiro de doação. Aumentaram mais os materiais", explicou Lisboa.
Ele explicou que os maiores esforços e gastos também resultam da possibilidade de vitória já no primeiro turno. Cezar Lisboa explicou também que os gastos foram maiores à medida que os dois candidatos ao Senado da majoritária foram crescendo, o que possibilitou também maior número de doações.
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