A coligação A Bahia Merece Mais (DEM/PSDB) entrou com uma ação de investigação na Justiça Eleitoral da Bahia contra o governador e candidato a reeleição, Jaques Wagner (PT). A medida judicial denuncia o repasse ilegal de R$ 36,7 milhões, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR), a associações comunitárias e cooperativas de produtores rurais de 248 municípios baianos durante o período pré-eleitoral.
Para o candidato ao governo estadual Paulo Solto (DEM) esse é mais um exemplo de uso da máquina pública em prol da reeleição do governador, contrariando a legislação eleitoral. De acordo com a assessoria jurídica da coligação, todos os convênios firmados pela CAR foram assinados após o dia 8 de julho de 2010, fora do prazo legal que seria até o dia 3 de julho.
Além da investigação, os partidos coligados pediram a cassação dos registros dos candidatos Jaques Wagner e Otto Alencar, vice da chapa petista. Os convênios firmados pela CAR com as 248 associações comunitárias e cooperativas de produtores rurais são para repasse de verbas para implantação de cisternas, sanitários residenciais e de sistemas de água.
A assessora jurídica de Jaques Wagner, Sara dos Santos, disse que já apresentou defesa contra as acusações. “Isso é improcedente. Os convênios foram feitos em caráter emergencial antes do período eleitoral, em junho, e está dentro do permissivo legal. Não houve nenhum intuito eleitoreiro.”
Segundo ela, as acusações não vão interferir na campanha de Jaques Wagner. “Não vai haver nenhum prejuízo à candidatura do governador. São só factoides”, disse.
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