De olho no eleitorado indeciso, o PSDB pretende fazer críticas aos institutos de pesquisas eleitorais na campanha de televisão do candidato ao Planalto, José Serra. O partido também registrou um levantamento encomendada pelo vice, Indio da Costa (DEM), e líderes da coligação, inclusive o próprio presidenciável, passaram a criticar com mais veemência os institutos.
Apesar de alguns integrantes do partido discordarem da nova postura, quem a defende alega que ela ajuda a minimizar os efeitos das pesquisas que mostram a adversária Dilma Rousseff muito à frente de Serra. Queda de mobilização e influência no eleitorado indeciso - que pode definir seu voto conforme os resultados dos levantamentos - são os principais argumentos para justificar a mudança na estratégia do candidato em relação ao primeiro turno.
Indio da Costa contratou o instituto GPP, ligado ao ex-prefieto do Rio Cesar Maia (DEM), aliado de Serra, para fazer uma pesquisa própria. O levantamento foi registrado e pode ser divulgado a partir desta terça-feira (26). Os tucanos afirmam que os trackings (levantamentos diários feitos por telefone) encomendados pelo partido apontam, em sua maioria, empate técnico entre os dois candidatos. Para o presidente da legenda, Sérgio Guerra, "as pesquisas interferem nas intenções de voto, principalmente no das pessoas que ainda não se definiram".
Na semana passada, a coordenação da campanha já antevia resultados desfavoráveis e convocou a imprensa para um pronunciamento de Sérgio Guerra. Senador por Pernambuco, Guerra criticou pesadamente o Instituto Vox Populi. No mesmo dia, foi adiada a divulgação dos resultado de pesquisa da Sensus e a Rede Globo pediu ao Ibope mais um dia de apuração. Os tucanos atribuem esses cuidados às críticas do presidente do partido.
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