As polêmicas envolvendo o confronto entre Corinthians e Cruzeiro parecem não ter fim. O volante Fabrício, um dos mais irritados com a arbitragem de Sandro Meira Ricci naquele sábado, afirmou à Rádio Itatiaia que deixou o campo por vontade própria, para não agredir o árbitro após a marcação do pênalti do zagueiro Gil sobre o atacante Ronaldo.
"Dá vontade (de agredir o juiz), você fica com muita raiva na hora, mas eu sofreria uma punição muito grave e ficaria meses fora. A decisão mais certa foi ter feito o que fiz", disse o jogador, se referindo ao pedido que fez ao técnico Cuca após a abertura do placar na cobrança do pênalti: depois de dar um chutão para longe na saída de bola, ele pediu para deixar o gramado.
"Ainda bem que ainda havia uma substituição e saí antes do Thiago (que seria o substituído) para não me prejudicar ainda mais", disse ele, antes de explicar que outros lances causaram a ira. "Foram muitos lances. A jogada do pênalti é até discutível, mas, se fosse para o nosso lado, era capaz do nosso atacante tomar cartão amarelo".
Fabrício não deve ser julgado pelo STJD, apesar de ter peitado o árbitro e do chutão na saída de bola (por atitude semelhante, o então santista Giovanni foi suspenso no Brasileiro de 2005).
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