quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Perito afirma que garotas estavam vivas quando foram decapitadas



A separação da cabeça do corpo foi o que causou as mortes de Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16, assassinadas no último dia 19, no IAPI. O perito criminal Fábio André Lima, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), disse ontem que a decapitação foi realizada por vários golpes de facão no mesmo ponto e com emprego de muita força.

Lima foi o responsável pelo levantamento cadavérico do crime que teve repercussão internacional, devido a frieza de seus executores.

Foi através da análise dos corpos das duas vítimas que o perito chegou a essa conclusão, confirmada por outro profissional do DPT. “Conversei com o médico-legista que examinou o corpo e ele confirmou que as jovens morreram na decapitação”.

No dia que os corpos foram encontrados, Gabriela e Janaína não apresentavam sinais evidentes de imobilização. O perito suspeita que elas tenham sido dopadas. “Para confirmar isso será realizado o exame toxicológico”, disse.

As costas de Gabriela e Janaína estavam ilesas, mas no tórax haviam alguns cortes, provavelmente realizados durante a decapitação. A situação é indício de que elas estavam de frente quando foram atacadas pelos seus algozes.

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