Está previsto um embate interno, e dos bons, no PT pela sucessão estadual em 2014. De um lado, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, que já começou inclusive uma espécie de força tarefa para angariar respaldo para ser o candidato apoiado pelo governador Jaques Wagner. Do outro, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que comanda a estatal princesa dos olhos do governo federal, sem falar que é o queridinho do ex-presidente Lula.
Dois perfis altamente distintos. Caetano, um legítimo homem do povo, bom de voto, que aprendeu a fazer a política do corpo-a-corpo, um privilégio de quem vive em cidades do interior. Gabrielli, uma figura discreta mas que conquistou uma força acima da esperada no PT devido ao prestígio rendido na estatal. A tentativa de jogar Gabrielli na disputa está tão sacramentada ao ponto de já ter reservada a ele uma secretaria estratégica, com o objetivo de disseminar seu nome e figura pelo estado.
Características distintas com o mesmo foco: governar a Bahia a partir de 2014, ano que a presidenta Dilma, caso reeleita, terá ganhado mais corpo no Planalto. É esperar para ver. Informações do Teia de Notícias.
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