
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou na noite de terça-feira a prisão preventiva do empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da empresa aérea Gol. O pedido foi feito hoje pelo Ministério Publico. A decisão do juiz João Marcos Guimarães Silva determina que a prisão será em regime domiciliar, em Brasília. O empresário está em São Paulo. Segundo seu advogado, Alberto Zacharias Toron, ele se apresentará à Justiça para cumprir o decreto de prisão.
"Não conheço o teor da decisão, mas qualquer que seja o teor, a primeiro providencia será a sua apresentação para o cumprimento do decreto de prisão domiciliar. Assim que tomar conhecimento da decisão e ele estiver apresentado entrarei com um habeas corpus para discutir a legalidade da prisão."
Constantino é alvo de dois processos que apuram a tentativa de assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e o assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001. O empresário é acusado de ser o mandante nos dois casos. O pedido de prisão foi feito pelo promotor Bernardo Urbano. A justificativa é que o empresário tem atrapalhado as investigações dos crimes. Um dos argumentos apresentando é a tentativa de homicídio de João Marques, no mês passado, uma das testemunhas no caso do ex-genro que confirmou que o empresário foi o mandante dos dois crimes.
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