Netto foi capturado por tropas leais ao ditador Muamar Kadafi e ficou preso por oito dias. O diretor do Grupo Estado informou ainda que ele está bem de saúde e deve deixar a Líbia na sexta.
Mais cedo, os senadores Eduardo Suplicy (PT) e Paulo Paim (PT-RS), integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado, informaram que o repórter poderia ser libertado ainda nesta quinta. Os parlamentares ligaram para o embaixador líbio no Brasil, Salem Ezubedi, pela manhã para buscar informações sobre o jornalista.
Segundo o G1, Suplicy disse que o embaixador líbio relatou que Andrei estava na cidade de Sabratha, na Líbia, e foi preso por não ter documentos para trabalhar no país. O jornal havia perdido todo contato direto com Netto havia uma semana.
Até domingo, o Estado de São Paulo relatou que recebia informações indiretas de que o repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadhafi e os insurgentes, a 30 quilômetros de Trípoli. A comunicação direta com a redação - por meio de telefonemas e e-mails - havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias ao jornal.
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