quinta-feira, 3 de março de 2011

Justiça determina ilegalidade da greve dos policiais civis


O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Ricardo D’Avila, acolheu o pedido do Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, e concedeu liminar contra a greve da Polícia Civil.

Segundo o juiz, o entrave causado pela categoria “é repetitivo, pois não é a primeira vez que o sindicato, a véspera de festejos momescos, ensaia a paralisação da categoria dos policiais civis, atitude ensejadora de eventuais prejuízos à sociedade”. Pela decisão, o juiz determina ainda que os policiais civis mantenham suas atividades normais, informou a Agência de Comunicação do Estado (Agecom).

Para o procurador do estado Caio Druso, responsável pela ação, a decisão judicial atende aos anseios da sociedade, especialmente, nesse momento de festejos carnavalescos, quando 1,7 milhão de foliões, entre baianos e turistas, brincam nos circuitos da festa. “Mais uma vez, o poder judiciário atendeu o interesse público e compreendeu a relevância da questão, ao apresentar uma resposta célere e necessária que dele esperava o Estado e toda a sociedade”, ressalta.

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A decisão foi tomada após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (3). Segundo o diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindipoc), Cláudio Lima, os oliciais só voltariam ao trabalho após o governo apresentar presos na Corregedoria os agentes que executaram o colega Valmir".

outros dois agentes envolvidos na ação e que estavam em companhia de Valmir foram ouvidos na Corregedoria da Polícia Civil. Os policiais saíram da assembléia em passeata com destino à sede do Ministério Público Estadual, no bairro de Nazaré. O corpo de Valmir foi enterrado às 15h no cemitério Bosque da Paz.

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