
O zagueiro Xandão foi absolvido por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira, após ter sido flagrado no exame antidoping ao longo do Campeonato Brasileiro. O são-paulino havia testado positivo para corticóide, antiinflamatório proibido.
Xandão, que compareceu à audiência acompanhado do médico são-paulino José Sanches, destacou que fez uso da medicação por conta de um problema no olho. O jogador alegou inocência e não foi considerado culpado, mas a promotoria do STJD deve levar o caso adiante.
"O departamento médico do São Paulo tem muito zelo com relação aos problemas antidoping", disse Xandão. "Nós ligamos para os médicos, que nos pedem para que não haja automedicação. Sempre procuramos avisar a eles quando fazemos algo. O médico estuda a vida inteira e se me autoriza a tomar algum remédio, tomo sem problema. Ele é um profissional da área e eu estou muito tranquilo", acrescentou.
Agora, os promotores do STJD deverão recorrer da decisão em segunda instância, no Pleno, podendo levar o caso até a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça. Xandão está sendo julgado com base no código 2.1 do Código Mundial Antidoping, que consiste na "presença de uma substância proibida ou de seus metabólicos ou marcadores em uma amostra colhida do atleta". Antes, ele teve que cumprir uma pena preventiva de 30 dias durante o desenrolar da competição nacional.
Caso seja condenado, Xandão pode pegar um gancho de seis meses a dois anos. Entretanto, o São Paulo espera que o tribunal entenda o caso do defensor e aplique apenas uma advertência ao jogador.
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