O prefeito fez um histórico das dificuldades enfrentadas nos três primeiros anos de governo devido aos problemas decorrentes de uma epidemia de dengue, com o registro de 15 mil casos da doença e um total de nove mortes, agravado pela perda da gestão plena da Saúde, uma questão de ordem política e que hoje é discutida no âmbito judicial, uma vez que fere princípios constitucionais e prejudica diretamente à população.
Ele também agradeceu ao esforço dos servidores da saúde que trabalharam na reestruturação do posto médico, tendo como foco as melhorias das condições de trabalho e de atendimento dos itabunenses, que hoje enfrentam problemas com a redução das cotas para exames: “Eles querem fragilizar o governo prejudicando à nossa gente e em especial aos usuários dos serviços do SUS”, argumentou citando como exemplo os exames oftalmológicos que caíram de 3,5 mil para 450 solicitações mensais.
Além de agradecer ao apoio recebido dos deputados Gilberto Santana e Augusto Castro, o prefeito manifestou o interesse de fazer um governo acima dos partidos e dos grupos políticos, atuando sempre com transparência e honestidade, mas com a cara de Itabuna.
O vice-prefeito Antônio Vieira destacou a preocupação do governo municipal com a prevenção da dengue, numa cidade com mais de 200 mil habitantes e 115 mil imóveis cadastrados, onde estão 90% dos focos do mosquito aedes aegypti. Destacou ainda os investimentos que melhoram as condições de trabalho e de atendimento à população nas unidades de saúde e defendeu a ampliação da luta em defesa da gestão plena da saúde.
O secretário Geraldo Magela salientou a prioridade do governo para a atenção básica, que hoje atende a 65 mil pessoas por mês e a negociação de R$ 3,2 milhões junto ao Ministério da Saúde, que tem sido um importante aliado dos itabunenses, para a recuperação de 11 postos de saúde.
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