
A refeição consumida fora de casa foi o item que teve maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de 2011, com alta de 9,81% e impacto de 0,44 ponto percentual nos 6,56% de inflação verificados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice divulgado nesta quarta-feira é uma prévia do utilizado nas metas de inflação do governo brasileiro.
Além disso, o instituto afirmou que ficou mais caro comer lanche fora de casa (9,60%) ou um café da manhã (11,35%). A cerveja nos bares e restaurantes teve elevação de 14,34% neste ano, enquanto os refrigerantes subiram 10,26%. Destaca-se, entre os alimentos, a forte alta nos preços do tomate (46,10%), café moído (24,50%) e leite pasteurizado (9,37%).
"Por outro lado, alimentos importantes no orçamento das famílias fecharam o ano com preços bem mais baixos do que estavam em dezembro do ano passado. É o caso do feijão carioca, que ficou 17,10% mais barato, do feijão preto, que caiu 12,97% e da batata-inglesa, com queda de 11,79%, além do alho, que atingiu queda de 32,91% no ano", afirmou o IBGE em nota.
Já os produtos não alimentícios tiveram variação de 6,42% em 2011, acima dos 4,52% de 2010. O item colégios, com alta de 8,09%, ficou com o segundo maior impacto do ano, junto ao item empregados domésticos, que subiu 11,37%.
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