Parentes e amigos das vítimas do acidente com o ônibus da Viação
1001, na Serra de Teresópolis, na altura de Guapimirim, na Baixada
Fluminense, passaram a madrugada no Instituto Médico Legal (IML) para
reconhecimento dos corpos. O acidente deixou 11 mortos e 19 feridos.
Cinco corpos de homens e cinco de mulheres permanecem no instituto
aguardando a liberação. O ônibus foi retirado da ribanceira por volta
das 3h30.
Peritos vão investigar se o coletivo perdeu o freio antes do acidente. A
falha técnica é uma das hipóteses investigadas pela Polícia Rodoviária
Federal (PRF), que também trabalha com a possibilidade de o motorista,
que também morreu, ter passado mal.
A linha de investigação da PRF é baseada em relatos de testemunhas, que
viram o ônibus descer a serra na contramão, com o alerta ligado. Segundo
peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, o tacógrafo, que
registra a velocidade do ônibus, marcava 80 km/h. A velocidade máxima
permitida é de 60 km/h. A polícia também afirmou que não há marcas de
freio. O ônibus será levado para o pátio da empresa e lacrado até a
polícia ir ao local fazer uma perícia mais aprofundada.
A 1001 informou que faz manutenção constante nos veículos e que vai
investigar se o veículo acidentado havia tido o freio inspecionado
recentemente. A companhia disse que vai divulgar o nome dos mortos nesta
terça-feira.
O ônibus saiu da cidade de Itaperuna, no noroeste Fluminense, às 9h
desta segunda-feira com 29 pessoas. A assessoria disse ainda que, na
hora do acidente, o número de passageiros poderia ser maior, já que o
ônibus parou em outras cidades, como Miracema, Santo Antonio de Pádua,
Pirapetinga e Além Paraíba. O destino do veículo era o Rio de Janeiro,
com chegada prevista para 16h.
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