Enfrentar o Flamengo no Maracanã tem sido tarefa das mais agradáveis do Campeonato Brasileiro. Após a reforma para a Copa, então, não há nem comparação: nos últimos três anos, o time rubro-negro nunca foi presa tão fácil dentro do próprio quintal. Até agora foram seis jogos disputados, um deles o clássico contra o Fluminense, e o retrospecto é sofrível: quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória. 22,2% de aproveitamento.
Em 2013, tão logo a gestão de Eduardo Bandeira de Mello assumiu o clube, o Flamengo jogou fora do Rio de Janeiro por conta da interdição do Maracanã, ainda em obras para a Copa do Mundo. Acabou criticado e sedento pela volta ao estádio. A reclamação teve sentido: no estádio, o time abocanhou a maior parte dos seus pontos e teve aproveitamento de campeão. Em 2013 foram 13 jogos, com nove vitórias, dois empates e duas derrotas. Aproveitamento de 74,3%.
Nos seis primeiros jogos do Brasileiro, como agora, o time somou cinco vitórias e uma derrota. Em 2014, de novo em dificuldades na luta contra o rebaixamento, o Flamengo se apegou ao Maracanã para sair da crise. Mais uma vez deu certo. Em 15 jogos, dez vitórias, um empate e quatro derrotas. 68,8% de aproveitamento dos pontos. Um contraste com o panorama atual. Mas o técnico Cristóvão Borges descartou qualquer receio da equipe de jogar em casa.
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