sábado, 11 de novembro de 2017

Câncer de ovário é silencioso e tem diagnóstico mais difícil

O câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e, por esse motivo, é o que menos tem chance de cura, informa o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Segundo o órgão, cerca de 3/4 desses tumores já estão em estágio avançado no momento do diagnóstico.

No caso da atriz Márcia Cabrita, que morreu aos 53 anos nesta sexta-feira (10), o tratamento de quimioterapia foi iniciado em 2010 e ela chegou a remover o ovário. A informação foi confirmada pela GloboNews.

O maior entrave para o diagnóstico desse tipo de tumor está na dificuldade de exames eficazes para o rastreamento -- situação diferente nos tumores de mama, por exemplo, que contam com a mamografia.

De acordo com dados do INCA, o Brasil registrou 6.150 novos casos em 2016 -- o que representa, em média, 3% dos tumores femininos. A causa desse câncer não está muito definida, mas apenas 10% deles têm origem hereditária.

Mutações nos genes BRCA-1 e BRCA-2, associados ao câncer de mama, também levam ao câncer de ovário. Por isso, além das mamas, a atriz Angelina Jolie, também retirou o órgão como medida preventiva.

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