Da mesma forma que já ocorre nos grandes centros, Itabuna está enfrentando uma nova modalidade de assassinato: aquela que é encomendada por detentos que, mesmo engaiolados, não perdem a autoridade sobre gangues de traficantes que disputam território do lado de fora.
Esta guerra é responsável por grande parte das 153 vidas que foram ceifadas este ano na cidade. O número, estando 2009 ainda em novembro, já é superior ao de todo o ano passado, quando houve 128 homicídios em Itabuna.
A informação foi transmitida pelo coordenador regional da polícia civil, Moisés Damasceno, ao Xilindró. Segundo o delegado, existe uma divisão acirrada entre os dois “raios” do Conjunto Penal de Itabuna (que é separado entre os raios A e B) e é de lá que partem muitas ordens para os crimes.
O alto número de homicídios é um dos fatores que colocam Itabuna em primeiro lugar no Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, considerados os municípios com mais de 100 mil habitantes.
(Ricardo Ribeiro/Política etc)
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