quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ROBÉRIO MENEZES DESTACA A QUALIDADE DO JOGO ABERTO DA RÁDIO NACIONAL


Traçando um parâmetro sobre os programas esportivos das 20 horas - Bola na Mesa (Difusora) e Jogo Aberto (Nacional)- apenas o apresentado por Jota Hage tem formato de debate. A atração comandada por Oziel Aragão é um "resenhão", fugindo da idéia inicial de se discutir o esporte. Mesmo tendo na equipe profissionais categorizados como Oziel Aragão, Luiz Alberto, Adailton Prado e Marcelo Santos, o programa não deslancha. É monótono. O Bola na Mesa não entra a fundo nas discurssões sobre o Itabuna e suas contratações, a demora no início dos trabalhos e o que esperar da equipe no Campeonato Baiano (talvez pela ausência de Wagner Mendes, que cobre o dia-a-dia do azulino). Até Luiz Alberto, comhecedor profundo do esporte local, parece estar "amarrado" em suas intervenções que são mínimas. No mais, o programa cai no lugar comum de ser apenas informativo, sem ser analítico. O próprio torcedor não interage, pois não há uma provocação de temas que o faça se manifestar. Diferentemente de Jota Hage, na Nacional, que sabe levantar os assuntos com o diferencial de ter o setorista do Itabuna (Wesley Souza), ao vivo, nos debates. Maurício Duarte é craque na arte de comentar e sabe amarrar bem as questões discutidas e o ouvinte participa assiduamente.
Mas, vamos dar um desconto ao programa da Difusora, pelo pouco tempo no ar. É com os erros que se aprende. Com alguns ajustes e soltando as amarras, o Bola na Mesa tende a crescer. Craques do microfone não faltam.

TEMAS
Enquanto o Bola na Mesa fazia uma enquete sobre quem contratou melhor (o técnico), dando mais espaço ao Colo-Colo de Ilhéus (inclusive entrevistando o treinador Edu Lima), o Jogo Aberto discutia como seria o Itabuna hoje, com os jogadores que aí estão, e quais posições são necessárias de imediato. No embalo o atacante Jó, entrou ao vivo para, em nome dos jogadores, pedir uma trégua nas críticas da equipe Nacional. O comentarista Daniel Vítor, em seguida, pediu espaço para dizer que o jogador foi orientado pelo presidente Ricardo Xavier, porque este não teria coragem de fazê-lo.

(Blog Jornal Sport News)

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