Nas viagens de fim de ano, é fundamental que crianças de até dez anos sejam acomodadas em cadeirinhas ou em assentos adequados para a sua faixa etária e tamanho. Com os menores, a atenção deve ser redobrada. Segundo dados da ONG Criança Segura - organização voltada à prevenção de acidentes - numa batida a 50 km/h, o peso de um recém-nascido se multiplica em 50 vezes, o que torna praticamente impossível a missão de segurá-lo. O uso do bebê-conforto aumenta em até 71% as chances de sobrevivência da criança nesse caso.
1) No momento da compra do equipamento, seja uma cadeirinha ou um assento, verifique se o produto foi aprovado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial).
2) Na instalação, siga todas as orientações do manual. No caso dos recém-nascidos, por exemplo, o bebê-conforto deve estar sempre voltado para o vidro traseiro, com leve inclinação, de costas para o movimento. Já as crianças a partir de 1 ano devem usar suas cadeiras voltadas para a frente, na posição vertical. Até mesmo os maiores, com idade entre 4 e 10 anos, precisam de um assento de segurança, capaz de elevá-los um pouco, permitindo que o cinto de três pontos do carro passe pelos locais corretos: no centro do ombro e peito e sobre os quadris.
3) Essa vale para todos os modelos de cadeirinha: quanto menos mobilidade o equipamento oferecer, depois de preso, melhor. De acordo com os especialistas, ele não deve se mover mais do que 2 cm para os lados. A folga entre a criança e o cinto também tem de ser de, no máximo, um dedo.
4) Evite usar lençóis ou mantas sobre o assento da cadeirinha. Isso porque o equipamento de segurança recebe tratamento antichamas, em caso de incêndio, proteção que os outros tecidos não oferecem.
5) Se o bebê-conforto tiver alça, siga as recomendações do fabricante. A maioria deles pede que, durante o transporte, a alça permaneça abaixada.
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