A "rebeldia" dos prefeitos baianos, que foi latente na sucessão estadual, ao contrário do que se esperava, se estende para a disputa presidencial e continua causando polêmica no meio político. Expulsão e perda de mandato são algumas das promessas dos “traídos” aos “traidores”.
O PT, capitaneado pelo governador Jaques Wagner, continua levando a melhor. A largada foi dada pelo diretório executivo do PSDB que ontem, conforme prometido, começou a reunir materiais que comprovem a infidelidade partidária do prefeito de Brumado, Eduardo Vasconcelos (PSDB), que, em ato público, ao lado do governador, declarou apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff, adversária do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra.
Segundo o presidente estadual do partido, Antonio Imbassahy(foto), ao apoiar o projeto oposto ao PSDB, o prefeito de Brumado deu claras demonstrações de infidelidade partidária, agora cabe à legenda a determinação da punição, que através de seu conselho de ética pode decidir pela expulsão do partido à invalidação do mandato pela Justiça Eleitoral.
No rol dos “infiéis” está ainda outra tucana: a prefeita de Pojuca, Gerusa Laudano (PSDB), que também manifestou publicamente apoio à petista. “O governador teve 77% dos votos aqui em Pojuca, no primeiro turno, e Dilma teve 70% dos votos.
Isso comprova a aprovação do trabalho feito por Wagner em Pojuca e vamos ampliar a votação de Dilma no segundo turno”, prometeu a prefeita. O ato de apoio ocorreu durante uma carreata pró-Dilma, organizada pelos petistas no município. Além de Laudano, o prefeito democrata da cidade de Santa Luz, Joselito Carneiro Junior, também teria abandonado o projeto do PSDB e abraçada a candidatura de Dilma.
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