terça-feira, 1 de março de 2011
Dilma diz que opção por ''presidenta'' é obrigação com as mulheres
A presidente Dilma Rousseff explicou nesta terça-feira (1°), no programa Mais Você, da Rede Globo, a razão de preferir a expressão "presidenta". "Sou a primeira mulher a ser presidente do Brasil e não quero cometer nenhuma arbitrariedade com a gramática. Mas quero enfatizar o ''A'', o signo do feminino. E ''presidenta'' não é errado. Então, como primeira presidenta, sinto que é uma obrigação com as mulheres do Brasil, que começaram a sair de suas casas e ir trabalhar, estudar", disse.
Ela também respondeu uma pergunta da atriz Maitê Proença sobre qual é a parte ruim de governar o Brasil. "Tem uma parte intrínseca de ser presidente que é que não posso mais andar na rua como andava antes, ver as pessoas, compartilhar do mundo. Essa é uma parte pessoal. Mas, sobretudo, é um grande desafio, que nunca acaba, não se resolve um problema num dia, tem que resolver todos os dias, é como escalar um Everest todos os dias", afirmou.
Dilma revelou ainda à apresentadora Ana Maria Braga que "nem deu para ver esses primeiros 60 dias passarem, foi muito rápido", e que a decisão de concorrer à Presidência "foi acontecendo". Disse ainda que "a posse teve um misto de alegria e tristeza, por o governo Lula estar acabando".
Segundo ela, Lula era um presidente "extremamente exigente, como qualquer presidente tem que ser, mas também muito meigo", e que "o povo não pode achar que é gente diferente do presidente, senão, como é que ele vai governá-lo?".
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