O site da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) foi alvo de novo ataque de hackers nesta terça-feira (31). Na madrugada do último dia 2 de abril, a página já havia sofrido uma invasão, ocorrida logo após a entidade ter requerido à Procuradoria-Geral da República a instauração de investigação criminal contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Em refrência às declarações do parlamentar no programa CQC, da Band, a associação alegou que o deputado praticou racismo, injúria e difamação.
Naquela ocasião, foram incluídos textos no site com os títulos: "Os fatos sobre a homossexualidade" e "Bolsonaro para presidente do Brasil". Desta vez, "informaram" que haveria uma manifestação com queima da Bíblia em frente à Catedral de Brasília no dia 1º de junho. A exemplo do primeiro ataque, as mensagens foram adicionadas na página de últimas notícias da ABGLT.
Pouco depois das 22h de terça, novo texto, intitulado "Diga não ao homossexualismo" (sic) foi acrescentando. Nele, citações bíblicas, como:
- Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é toevah (também no grego bdelygma, ambos significam "impureza" ou "ofensa ritual") - Levítico 18:22.
Em breve nota de esclarecimento, a ABGLT destacou que não se responsabiliza por informações inverídicas que tenham sido postadas em seu site a partir de 31 de maio. Afirmou ainda que "tomará novamente medidas, para registrar o crime na Delegacia de Crimes Cibernéticos em Curitiba, com identificação da autoria".
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