domingo, 31 de julho de 2011

Caso Marleide: Família ainda tem esperança de que ossada não seja da engenheira


Os parentes de Marleide de Oliveira Junqueira, 37 anos, ainda têm esperança de que os restos mortais encontrados pela polícia na sexta-feira à tarde não sejam da engenheira ambiental desaparecida desde 21 de agosto de 2010. O resultado do exame de DNA que vai definir se a ossada encontrada é de Marleide deve sair em 30 dias. A espera deixa os familiares angustiados.

Ontem pela manhã, o tio da engenheira, o comerciante Gilvalter Dias, 42, esteve com o delegado Adailton Adan, titular da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), que cuida do caso. “Apesar de o delegado ter falado que há 80% de chances de a ossada encontrada ser da minha sobrinha, a família está se apegando aos outros 20% e pedindo a Deus para que ela esteja viva”, diz. A irmã de Marleide, a comerciária Meire Junqueira, 39, reforça: “Não queremos sofrer por antecipação. Temos que acreditar”, ressalta.

O delegado, porém, considera fortes os indícios de que os ossos sejam de Marleide. “O fato de uma testemunha ter nos levado até o local nos dá praticamente a certeza de que a ossada é dela. Se o exame confirmar, o caso será encerrado pela polícia”, afirma.

A polícia encontrou a ossada após ser conduzida ao local - uma área de Mata Atlântica, na Ilha de Itaparica - por um funcionário do Exército que admitiu ter participado da ocultação do cadáver, após ele e um taxista sofrerem ameaças do ex-namorado de Marleide, Antônio Luís Santos, 42.

Nenhum comentário: