sexta-feira, 29 de julho de 2011

Médico acusado por morte do pai vai à audiência, mas não fala


Das sombras ao banco dos réus. Esse foi o caminho do cardiologista José Ricardo Campos, que depois de meses evitando aparecer em público compareceu ontem de manhã ao Fórum Ruy Barbosa para a primeira audiência do processo em que é acusado de mandar matar seu pai.

O médico foi apontado como mandante pelo autor do crime, o pintor Luciano Bonfim Alves. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, José Ricardo estaria interessado em embolsar o seguro de vida do pai, no valor de R$ 1 milhão.

A audiência, que ouviu seis pessoas relacionadas com o caso, começou às 9h e só terminou às 18h, na 2ª Vara do Júri Sumariante, responsável pela instrução do processo. O crime aconteceu em 20 de novembro do ano passado, no apartamento do pai do médico, no Corredor da Vitória.

O suposto mandante do crime e o pintor que executou a pauladas o pai do médico, o aposentado Isnard Costa de Souza, 73 anos, não depuseram. Durante a audiência, o juiz titular da 2ª Vara do Júri Sumariante, Ernani Garcia Rosa, o promotor Antônio Luciano Assis e os advogados de defesa ouviram seis pessoas - quatro testemunhas de acusação e duas declarações, da mãe e irmã do cardiologista.

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