Os bancários decidiram em assembleia na noite desta segunda-feira (26) em Salvador paralisar as atividades nas agências de toda a Bahia a partir desta terça-feira (27), seguindo a tendência de greve nacional. A greve deve atingir tanto os bancos públicos quanto os privados e a decisão de parar foi unânime.
Uma nova assembleia já está marcada para as 18h, nesta terça, para discutir os rumos da greve e o impacto do primeiro dia de paralisação, segundo o Sindicato dos Bancários.
Além da Bahia, outros estados que aprovaram a greve são São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Espírito Santo, Piauí e Pernambuco, segundo levantamento feito pela Contraf-CUT. Capitais como Porto Alegre, Curitiba e também Brasília também vão parar as atividades bancárias.
Segundo a Contraf, mesmo em greve algumas agências continuam o funcionamento e o cliente tem outras opções de canais de atendimento, como internet banking, terminais de autoatendimento e via telefone, para continuar utilizando os serviços bancários.
Na sexta-feira (26) a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta com índice de reajuste de 8%, não aceita pelos bancários que pedem um reajuste de 12,8%. O Comando Nacional de Greve também considerou que a proposta não contempla a valorização do piso da categoria nem prevê aumento na Participação dos Lucros e Resultados.
Os bancários reivindicam a valorização do piso salarial, o aumento do vale-alimentação, auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências, combate às terceirizações e à rotatividade e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
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