domingo, 4 de dezembro de 2011
Iluminado, Cristóvão relata cotidiano de estrela guia vascaína
Naquela tarde de domingo, Cristóvão Borges estava nas arquibancadas do Engenhão quando viu o amigo Ricardo Gomes partir do estádio de ambulância, vítima de um AVC hemorrágico. Assumir a equipe naquelas condições só não foi mais duro do que assumir por todo o ano. O silencioso homem que comanda o vice-líder e candidato ao título, Vasco da Gama, ainda se lembra bem quando foi informado de que seria treinador de verdade pela primeira vez. Ele conta nesta entrevista ao Terra.
"Estava no hospital e o Roberto (Dinamite) e o (Rodrigo) Caetano me chamaram e comunicaram que eu iria assumir. Falei 'tudo certo, vamos lá'. Eu fazia uma ideia de que poderia acontecer porque eu era o assistente", conta antes de descrever a sensação. "Foi um negócio assustador. Estávamos em choque, mas teve uma satisfação. Meu amigo estava lá correndo risco de morte e era a única coisa que eu poderia fazer com os jogadores", refletiu.
Depois de 11 vitórias, 7 empates e seis derrotas, ele já pode se orgulhar bastante de seus feitos, sobretudo porque fez sem a interferência do principal mentor. "O Ricardo se recusa a ajudar. As pessoas ficam muito curiosas sobre isso, mas é como criar um filho. Se você proteger muito, ele não vai saber se virar quando estiver sozinho. Não adianta ficar discutindo com ele se na hora do jogo não vai estar ali para falar".
O andar silencioso, o gestual discreto e a voz pausada do Cristóvão treinador têm muito a ver com essa trajetória pelo Vasco. Se tudo isso só aconteceu graças a Ricardo Gomes, natural para o atual técnico que as coisas voltem ao devido lugar para 2012. "Estamos aqui esperando por ele".
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