Sarampo, meningite, rubéola, hepatites, tétano, pneumonia, febre amarela, sarampo e coqueluche. Essas são algumas das doenças que poderiam ser evitadas em adultos se eles se vacinassem.
De acordo com os resultados da pesquisa Prevenção na Maturidade, encomendada pela Pfizer e realizada pelo instituto de pesquisa GfK Custom Research Brasil, com 1.710 pessoas acima de 50 anos, em 11 regiões metropolitanas do país, inclusive em Salvador, apesar de 64,2% dos entrevistados reconhecerem as vacinas como uma das formas de prevenir doenças, somente 32% afirmam se imunizar quando questionados sobre os cuidados que adotam em saúde e bem-estar.
O presidente da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm ), Renato Kfouri, ressalta que, ao contrário do que muitos adultos pensam, a necessidade de proteção contra doenças infecciosas diversas não está restrita apenas aos recém-nascidos e as crianças. “A importância da erradicação de doenças próprias da infância é algo já assimilado pela maioria dos pais e mães, entretanto, é extremamente necessário que a imunização continue a partir da infância, atingindo adolescentes, adultos e idosos”, ressalta.
munidade
O médico destaca ainda que o sistema imunológico dos adultos difere do das crianças que, até os 3 meses de idade, têm a proteção oferecida pelos anticorpos herdados da mãe e passados pelo aleitamento materno. A imunidade do indivíduo vai amadurecendo até os 5 e atinge a plenitude aos 10 anos. Daí a necessidade das crianças mais novas precisarem de mais doses de vacina, além dos reforços vacinais.
“Quando o adulto adoece, sua resposta às infecções costumam ser mais intensas do que na criança, com mais sintomas e mais complicações”, esclarece o médico, justificando a necessidade da vacinação em adultos. Renato Kfouri lembra ainda que, a partir de 45 anos, como outros sistemas fisiológicos, a imunidade também começa a envelhecer e a resposta a novas doenças fica comprometida.
O especialista lembra ainda que, no caso dessas doenças, o aparecimento em indíviduos mais velhos, geralmente, tende a se complicar. “Em alguns casos mais sérios, há risco de surgir inflamação cerebral, esterilidade, lesões neurológicas e pulmonares”, alerta o especialista.
Para o médico, uma mudança na cultura de vacinação voltada para a maturidade é de fundamental importância para a saúde pública de uma população que está envelhecendo e que conta com um aumento na expectativa de vida. “A necessidade de imunização precisa ser assimilado por um público cada vez maior, que compreende os idosos, viajantes, certos profissionais (bombeiros, manicures, profissionais de saúde) e mulheres que se preparam para engravidar”, diz o presidente da Sociedade de Imunologia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário