O desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes morreu por volta das 21h da noite de terça-feira (27), aos 87 anos, em sua casa, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com a família, ele sofreu falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
Em novembro de 2011, depois de quase cinco meses de internamento na Casa de Saúde São José, em Botafogo, zona sul do Rio, Millôr Fernandes teve alta. Em fevereiro de 2011, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico.
De acordo com a família, o velório está marcado para quinta-feira (29), a partir das 10h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na zona portuária. Por volta das 15 horas, o corpo será cremado.
Millôr Fernandes nasceu em 23 de agosto de 1923, mas foi registrado em 27 de maio de 1924. Ele começou a colaborar com a revista "O Cruzeiro" aos 14 anos, conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro. No final dos anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal "O Pasquim", reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.
Ele também foi colaborador da revista "Veja" e de vários jornais, entre eles, "O Globo" e "O Estado de São Paulo". Avesso a entrevistas, o escritor não costumava falar sobre seus trabalhos com os colegas de profissão.
Nascido Milton Fernandes, Millôr era casado com Wanda Rubino Fernandes, e tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. (Com informações da Folha)
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