A cantora Hyon Song-wol, tida como um possível affair do
líder norte-coreano Kim Jong-un, foi executada na Coreia do Norte junto
a um grupo de músicos acusados de gravar e vender pornografia, informou
nesta quinta-feira o jornal sul-coreano Chosun Ilbo. O jornal de maior
tiragem do país, que cita fontes chinesas, revelou que a cantora foi
detida no último dia 17 de agosto por violar as leis norte-coreanas
contra pornografia e, apenas três dias depois, foi executada em público.
O suposto affair de Kim Jong-un foi executada junto a
outras 11 pessoas, muitos membros da orquestra Unhasu, assim como
músicos e dançarinos do grupo Wangjaesan Light Music Band. Todos eles
estavam acusados de gravar e vender vídeos pornográficos e, segundo uma
fonte citada pelo jornal, também foram condenados por possuírem muitas
bíblias, fato que fez com que os mesmos fossem tratados como dissidentes
políticos.
Acredita-se que Kim Jong-un manteve há 10 anos uma
relação com a cantora, embora tenha encerrado essa relação por não ter
tido a aprovação de King Jong-il, pai do atual líder norte-coreano. Após
a ruptura, Hyon se casou com um soldado, enquanto Kim Jong-un se casou
com outra cantora, Ri Sol-ju, que também foi integrante da orquestra
Unhasu.
A fonte citada pelo jornal sul-coreano revelou que os 12
artistas foram executados diante de outros membros de seus grupos e de
seus familiares, os quais teriam sidos transferidos para campos de
trabalho.
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