Também deixaram a entidade Thiago Larghi (analista de desempenho), Paulo Paixão (preparador físico), José Luis Runco (médico), Carlos Pracidelli (preparador de goleiros), Flavio Murtosa (auxiliar), Luiz Felipe Scolari (técnico) e Carlos Alberto Parreira (coordenador).
Rodrigo Paiva se envolveu em polêmica durante a Copa ao ser acusado de agredir o atacante Mauricio Pinilla no intervalo da partida entre Brasil e Chile, no Mineirão. O assessor de imprensa foi suspenso por quatro partidas pela Fifa.
Em contato com o ESPN.com.br, Paiva diz sair satisfeito com seu trabalho, principalmente durante a Copa no Brasil. "Saio muito satisfeito com todo o trabalho desses 12 anos, de fazer parte da cobertura do maior evento do mundo, e fazer isso funcionar muito bem. Tudo funcionou, com exceção do resultado em campo".
O jornalista soube da sua demissão por um telefonema nesta manhã do secretário-geral da CBF, Julio Avelleda, três dias depois da morte de sua mãe, no sábado em que o Brasil perdeu a disputa de terceiro lugar para a Holanda. José Maria Marin e Marco Polo del Nero (atual e futuro presidentes da entidade) não entraram em contato.
"Prefiro não comentar", limitou-se a dizer Rodrigo Paiva sobre como foi comunicado.
Política
Rodrigo Paiva é assessor desde os tempos de Ricardo Teixeira. Desde a mudança no comando da CBF, conversas sobre a saída do jornalista passaram a ser frequentes. As previsões ganharam ainda mais peso quando Marco Polo Del Nero foi eleito para a sucessão de Marin - a nova gestão começa em 2015.
A notícia, no entanto, surpreendeu pelo momento. Mesmo os mais pessimistas em relação ao futuro do diretor de comunicação acreditavam que a demissão só aconteceria no ano que vem. Paiva nunca foi visto como o homem de confiança da dupla e, mais do que isso, ainda era conhecido por ser a pessoa do Teixeira na atual administração.
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