Dois acusados de envolvimento no homicídio de Elizângela Barbosa, que morreu após fazer um aborto no dia 20 de setembro, em Niterói,
na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foram presos na noite desta
segunda-feira (29) por policiais da Divisão de Homicídios de Niterói,
São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Outras duas pessoas são procuradas por
participação no crime.
Todos serão indiciados por homicídio doloso e
formação de quadrilha. De acordo com as investigações da DHNSGI, Rildo
José Medeiros dos Santos seria enfermeiro e o responsável por agenciar
grávidas e levá-las até a clínica clandestina no bairro Sapê. Já Lígia
Maria Silva era líder do grupo e teria participado da operação para
realização do aborto.
Segundo o delegado Adilson Palácio, responsável pelo
caso, a dupla confessou ter usado a casa para realizar abortos. Nos
próximos 15 dias, o delegado receberá o exame de DNA feito em um colchão
apreendido no local para saber se as marcas de sangue são de
Elizângela.
Os dois foragidos são filhos de Lígia: Sheila
Cristina Silva Teixeira, de 37 anos, e Wagner Silva, de 27. Os advogados
de ambos negociam com a polícia uma rendição. Wagner é apontado como o homem que levou Elizângela
para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca, em Niterói,
onde morreu minutos após dar entrada.
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