Insurgentes do Talibã disseram na terça-feira que a estudante
paquistanesa baleada na cabeça por militantes do grupo merecia morrer,
por ter se manifestado contra o Taliban e elogiado o presidente dos EUA,
Barack Obama. Malala Yousufzai, de 14 anos, foi transferida na
segunda-feira para a Grã-Bretanha, onde os médicos disseram que ela tem
chances de uma "boa recuperação".
O ataque a Yousufzai, que militava pelo direito das meninas à educação, foi amplamente condenado. Autoridades disseram, sem dar detalhes, que já prenderam vários suspeitos de envolvimento com o atentado, ocorrido na semana passada. O Taliban paquistanês descreveu Yousufzai como uma "espiã do Ocidente".
"Por essa espionagem, infiéis deram-lhe prêmios e recompensas. E o Islã determina assassinar aqueles que estejam espionando para os inimigos", disse o grupo em nota. "Ela costumava propagar contra os mujahideen e difamar o Talibã. O Alcorão diz que as pessoas que propagam contra o Islã e as forças islâmicas seriam mortas. Nós a alvejamos porque ela falava contra o Taliban enquanto se sentava com estrangeiros sem-vergonha e idealizava o maior inimigo do Islã, Barack Obama."
Yousufzai, uma menina alegre que desejava ser médica, mas depois foi convencida pelo pai a seguir a carreira política, se tornou um potente símbolo de resistência contra os esforços do Talibã para impedir a educação feminina. Houve alguns protestos e vigílias em homenagem a ela no Paquistão, mas as autoridades locais em geral evitaram criticar diretamente o Taliban pelos ataques.
"Nós não a atacamos por levantar a voz pela educação. Nós a alvejamos por se opor aos mujahideen e à sua guerra. A sharia (lei islâmica) diz que até uma criança pode ser morta se estiver propagando contra o islã."
O ataque a Yousufzai, que militava pelo direito das meninas à educação, foi amplamente condenado. Autoridades disseram, sem dar detalhes, que já prenderam vários suspeitos de envolvimento com o atentado, ocorrido na semana passada. O Taliban paquistanês descreveu Yousufzai como uma "espiã do Ocidente".
"Por essa espionagem, infiéis deram-lhe prêmios e recompensas. E o Islã determina assassinar aqueles que estejam espionando para os inimigos", disse o grupo em nota. "Ela costumava propagar contra os mujahideen e difamar o Talibã. O Alcorão diz que as pessoas que propagam contra o Islã e as forças islâmicas seriam mortas. Nós a alvejamos porque ela falava contra o Taliban enquanto se sentava com estrangeiros sem-vergonha e idealizava o maior inimigo do Islã, Barack Obama."
Yousufzai, uma menina alegre que desejava ser médica, mas depois foi convencida pelo pai a seguir a carreira política, se tornou um potente símbolo de resistência contra os esforços do Talibã para impedir a educação feminina. Houve alguns protestos e vigílias em homenagem a ela no Paquistão, mas as autoridades locais em geral evitaram criticar diretamente o Taliban pelos ataques.
"Nós não a atacamos por levantar a voz pela educação. Nós a alvejamos por se opor aos mujahideen e à sua guerra. A sharia (lei islâmica) diz que até uma criança pode ser morta se estiver propagando contra o islã."
Nenhum comentário:
Postar um comentário