Todo mundo sabe que existe, mas muita gente não tem ideia onde fica e o que fazer para estimulá-lo. Trata-se do ponto G feminino, uma zona erógena que aumenta o prazer da mulher.
Como há muitas controvérsias a respeito do assunto, o
Terra convidou a ginecologista Maria Cecilia Erthal para esclarecer cinco dúvidas frequentes. Confira:
1) O ponto G fica no clitóris.
MENTIRA. Na realidade, o ponto G é uma área que se encontra na parede vaginal anterior, onde há um maior número de terminações nervosas.
Alguns pesquisadores indicam, ainda, que esta área é correspondente ao resquício embriológico do que é a próstata no homem.
2) Com a estimulação do ponto G, a mulher certamente atingirá o orgasmo.
MENTIRA. O ponto G é uma área anatômica, palpável, pode-se ter orgasmos sem estimulá-la. Da mesma forma, mesmo a região sendo tocada, não há garantia de prazer.
Teoricamente, o estimulo do ponto G levaria a um orgasmo mais intenso. Contudo, essa observação ainda não tem comprovação científica.
3) É mais fácil estimular o ponto G por meio da masturbação do que com a penetração.
VERDADE. Durante o sexo, o pênis estimula toda a vagina. Porém, com os dedos, é mais fácil tocar o local exato onde está o ponto sensível.
Introduzindo-se o dedo e tateando-se a parede anterior vaginal, se chegará a essa região, na parte superior do primeiro terço da vagina.
Esse ponto pode variar um pouco de uma mulher para outra, porém, por meio da autoestimulação, é possível encontrá-lo.
4) A ejaculação feminina tem relação direta com a estimulação do ponto G.
EM PARTE. Como existe a possibilidade de que o ponto G corresponda à glândula prostática masculina, poderia se supor que a ejaculação feminina seja justamente a liberação do conteúdo armazenado nesta área.
Porém, até o momento, não há pesquisas conclusivas sobre o assunto.
5) É possível a mulher ter dois orgasmos simultaneamente, um através do ponto G e outro clitoriano, por exemplo.
VERDADE. Alguns pesquisadores afirmam que existem diferentes tipos de orgasmo: o clitoriano, o vaginal, o anal, o do ponto G etc.
Então, dependendo do limiar de excitabilidade de cada um, seria possível a mulher ter múltipos orgasmos durante a mesma relação.