O diagnóstico de câncer de mama não interfere apenas na vida da paciente. Também mexe com a saúde de seus parceiros. Segundo uma pesquisa dinamarquesa, eles se tornam mais propensos a desenvolver problemas como depressão e doença bipolar.
Os cientistas revisaram dados de mais de 1 milhão de pessoas do sexo masculino com 30 anos ou mais, que não tinham histórico de tratamento hospitalar por transtorno emocional e viviam com a mesma mulher por, pelo menos, cinco anos.
Ao longo dos 13 anos de análise, 20.538 companheiras de voluntários apresentaram a patologia e 180 homens sofreram distúrbios tão graves que necessitaram de tratamento hospitalar.
Uma das constatações é de que os participantes, cujas parceiras morreram, apresentaram risco três vezes maior de desenvolver um transtorno que os que não as perderam. Alterações mais graves se manifestaram mais em quem tinha mulher que sofreu recaídas da enfermidade.
O trabalho foi conduzido por Christoffer Johansen, do Instituto de Epidemiologia do Câncer, em Copenhagen. Ela disse ao jornal Daily Mail que mais estudos são necessários para confirmar essa ligação.
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