Em setembro de 1990, Falcão assumiu a Seleção Brasileira com a missão de renovar um time esfacelado pelo fracasso na Copa do Mundo disputada dois meses antes. Em 1991, não resistiu ao seu primeiro teste de fogo, mesmo com um vice-campeonato compreensível na Copa América daquele ano, e acabou demitido.
Vinte anos se passaram e os empates brasileiros nas duas primeiras rodadas resgataram a lembrança como um indício de que um insucesso na Copa América poderia atrapalhar o trabalho do técnico Mano Menezes. Porém, o discurso da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o histórico recente na condução de instabilidades na Seleção indicam pela permanência do projeto aconteça o que acontecer.
"Temos que ter paciência. O mais importante é a preparação para 2014. O presidente (Ricardo Teixeira) sempre disse que o projeto é para a Copa e vamos seguir em frente", disse o diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva.
Assim como Falcão, Mano inicia um processo de renovação, mas teve o cuidado de fazer uma mescla entre jogadores mais novos e experientes até como uma forma de ter mais força no primeiro torneio que disputa. Mesmo assim, a ausência de uma vitória diante de uma grande seleção e nesta Copa América já leva às primeiras contestações ao técnico.
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