segunda-feira, 11 de julho de 2011

Empresário pede indenização a Ronaldinho por cheque sustado

O empresário gaúcho Onoir Tresbach Bobsin entrou com uma ação de indenização na Justiça contra o jogador do Flamengo Ronaldinho Gaúcho por um cheque sustado de R$ 240 mil em 2009, após a negociação de uma casa de shows no valor de R$ 1,2 milhão. O imóvel onde funcionava o Clube Sensação, na avenida Cavalhada, em Porto Alegre, mudou o nome para Planet Music Hall e tem o atleta como um dos sócios. O empresário alega que teve prejuízos por causa do cheque sustado e que até hoje não recebeu qualquer explicação, nem do jogador nem da instituição bancária, no caso o Banco do Brasil. Bobsin afirma ainda que recuperou o valor depois de várias tentativas, em pagamento feito pelo banco com o mesmo cheque. Procurada, a assessoria do jogador não retornou para dar sua versão sobre o assunto.

"Eles me deram dois cheques de R$ 240 mil. Sendo que um cheque ficou comigo e outro para o meu sócio. Só que o que ficou comigo voltou sustado. Por causa essa situação, eu perdi vários negócios, inclusive perdi um caminhão que eu tinha comprado para meu filho trabalhar", relata o empresário gaúcho.

Frustração
De acordo com Bobsin, o número do cheque consta na escritura pública do imóvel e aparece em nome de Ronaldinho, assinado por procuração pela mãe dele, Miguelina de Assis Moreira, em negociação feita também com a participação do irmão e empresário do jogador, Roberto de Assis Moreira, e pelo advogado Sérgio Queiroz. Na época, Ronaldinho ainda morava no exterior.

"Não tinha motivo nenhum para esse cheque voltar, e voltou. O cheque estava no nome do Ronaldinho", lamenta Bobsin. "Fiquei bem frustrado, bastante frustrado. Nunca esperaria isso, poderia esperar de qualquer uma outra negociação que fizesse, menos de uma negociação feita com o Ronaldinho, né? Aliás, por sinal, a negociação foi feita com ele porque ele era meu vizinho, de frente e do lado (do imóvel negociado). Já conhecia toda a família dele, porque realmente são vizinhos. Não se tinha amizade nenhuma, mas sabíamos que era gente de bem", aponta.

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