Um inquérito do governo britânico sobre acusações de corrupção envolvendo candidaturas para a Copa do Mundo acusou a Fifa de tentar desconsiderar evidências e questionou o comprometimento do presidente Joseph Blatter em reformar a organização.
O relatório de 31 páginas pediu à Fifa uma "comissão para uma investigação completa, urgente e independente" das denúncias sobre as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022.
O documento também apontou a decisão da Fifa de não investigar as supostas irregularidades envolvendo Jack Warner, de Trinidad e Tobago, que renunciou ao cargo no comitê executivo no mês passado, após 28 anos como "notável".
"Ficamos assustados com as alegações de corrupção feitas contra membros do comitê executivo da Fifa durante o período de nossa investigação", informa o relatório.
"A Fifa deu toda a impressão de querer varrer todas as alegações de má conduta para debaixo do tapete e rejeitar qualquer um que trouxesse acusações contra eles", completa.
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