
Balanço de operação para desmontar a cadeia ilegal de produção de carvão para a indústria siderúrgica totaliza 39 pessoas detidas por crimes fiscais e ambientais, além de R$ 84,2 milhões de multas aplicadas, além da apreensão de ferro-gusa (material utilizado para fabricação do aço) em duas siderúrgicas.
Segundo as autoridades, empresas da Bahia e de Minas Gerais exploravam carvão no cerrado e na caatinga.
A investigação, iniciada há um ano, foi executada pelo Ministério Público da Bahia e de Minas Gerais, em parceria com as Polícias Civil e Rodoviária Federal, além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). Ao menos 257 empresas foram inspecionadas e houve a detecção de 36 siderúrgicas que utilizaram material ilegal.
Segundo o Ibama, houve a devastação de 19 mil hectares de floresta nos dois biomas (190 km²), uma área que é quase cinco vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A mata nativa derrubada estava no norte de Minas Gerais e no oeste da Bahia. A madeira era utilizada na produção de carvão, vendido a siderúrgicas para ser transformado em ferro-gusa, material empregado na fabricação do aço.
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