Siá Benvinda, a ex-cangaceira de Cordel Encantado, tem tosado um pouco a volúpia que existe dentro de Cláudia Ohana, sua intérprete. "Estou doida para soltar meus cabelos e virar uma leoa. Nunca fiz uma mulher tão desglamurizada", brinca ela, sobre a contida personagem, inédita em sua coleção de mulheres exuberantes. Linda aos 48 anos, a atriz está passando por uma mudança radical. É também a primeira vez que ela vive uma mãe coragem na ficção. "Já fui mãe galera, mas nunca a de um homem daquele tamanho, o Cauã (Reymond)", diverte-se ela, que, em entrevista a O Dia, não podou nenhum assunto e falou sobre a boa fase na carreira, a reprise de Vamp, sexo e até desmatamento.
O último assunto surgiu, é claro, por causa do lendário ensaio que Ohana protagonizou na revista Playboy, em 1985. "Cismaram comigo. A primeira vez foi um escândalo, virou um clássico. Era a coisa mais normal do mundo ter pelos, todo mundo tinha pelos para fora do biquíni, por exemplo. Fiz outro ensaio, em 2008, e não adiantou. Continuam falando. Há pouco tempo, quando uma lei sobre desmatamento estava em votação no Senado, só falavam de mim", gargalha ela, que não sabe se toparia posar nua pela terceira vez para uma revista masculina, mas tem certeza de uma coisa. "Se houver uma próxima, vai ser desmatamento total, máquina zero", jura a atriz, que até nas pesquisas do Google aparece associada ao assunto.
Duplamente no ar - às 15h30, ela pode ser vista no canal a cabo Viva, na pele da vampira Natasha, em Vamp e, às 18h, em Cordel Encantado -, Claudia revela que 20 anos depois do megasucesso à frente da trama de Antonio Calmon, aprendeu a gostar de fazer televisão, mas que seu verdadeiro sonho sempre foi cantar. "Achei que eu fosse ser cantora. Tocava violão o dia inteiro. Mas a vida me levou a ser atriz, comecei com 15 anos de idade", conta ela, que fez figuração em Dancin' Days. "Foi um dos meus primeiros trabalhos. Sonia Braga era minha 'ídola'!", confessa.
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