sábado, 23 de julho de 2011

Sete servidores da Secretaria de Meio Ambiente são presos por esquema criminoso


Sete servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), foram presos em Salvador, na "Operação Corcel Negro", deflagrada na madrugada desta sexta-feira (22). Ao todo, 21 pessoas já foram presas, inclusive um político da região oeste do estado. A operação investiga irregularidades no comércio de carvão e na emissão ilegal de documentos públicos - a chamada "máfia do carvão" - e cumpriu mandados em onze municípios da Bahia e também na cidade de São Paulo

Entre os presos, está o ex-superintendente de Políticas Florestais, Conservação e Biodiversidade, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Plínio Castro; Marcos Ferreira (Jequié), Paulo Pelegrini (Salvador), Luis Cláudio Correia (Salvador), Rui Murici (Salvador), João Barrocas (Salvador), Gilmar Iglesias (São Paulo), Cássio Igino e Marcelo Dourado.

Mesmo constatando irregularidades em obras, os funcionários da Sema emitiam autorizações para que estas continuassem. A operação investigava questões ligadas ao crédito de resposição florestal desde 2010. Mais de 150 policiais participaram da operação, que teve apoio ainda do Ministério Pública, Ibama, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.

Um dos investigados foi preso na cidade de São Paulo e outro se apresentou na sede da Polícia Civil, em Salvador. Ao todo, estão previstos 29 mandados de prisão, 34 de busca e apreensão, sendo que 30 deles já foram cumpridos.

Entre os presos estão funcionários e ex-funcionários da Sema, produtores rurais, comerciantes e consultores. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, os funcionários envolvidos que eram contratados já foram demitidos.

Os funcionários efetivos foram afastados e foram abertos processos disciplinares. Eles poderão inclusive ser demitidos do serviço público.

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